Que nuvens tranquilas vão despertar,
O dia ofuscante, ofusca num grito,
A sede tremenda de clarear.
O minuano esmurra a janela vizinha,
Aviso oportuno tem para dar,
Retirando vãs as estrelas solitárias,
Cedendo lugar para o sol raiar.
Pássaros gorjeiam obruptamente,
Sentinelas atentas, escrupulosamente atentas,
Vozes, gorjeios emitem intermitentemente,
Incessantes comunicados de esplendor.
Um foco de luz penetra de mansinho,
A festa sorridente vem recebê-lo,
Retrata alegria, eternos carinhos,
Doçuras sentidas de um amanhecer.
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