domingo, 25 de novembro de 2012

O SILÊNCIO...


Às vezes, a gente tem a palavra.

Às vezes, o verbo.

Às vezes, o afeto.

Às vezes, apenas o instrumento.

Às vezes, o cheiro.

Às vezes, o som.

Muitas vezes, o silêncio.



E aí a gente percebe que não tinha nada.

Só a porta.

E quando a gente acha que o silêncio é bom.

Vem um maior.

Sim, silêncio maior.
Daquele até sem o barulho da respiração.



Este não é especialmente ruim.

É diferente.

Quase sufocante.

Sem som.

Sem gente.



Só eu.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

A felicidade só depende de você...

Durante um seminário para casais, perguntaram a uma das esposas:

 `Seu marido a faz feliz? Ele a faz feliz de verdade?´Neste momento, o marido levantou seu pescoço, demonstrando total segurança. Ele sabia que a sua esposa diria que sim, pois ela jamais havia reclamado de algo durante o casamento. Todavia, sua esposa respondeu a pergunta com um sonoro `NÃO´, daqueles bem redondos!
- `Não, o meu marido não me faz feliz´! (Neste momento o marido já procurava a porta de saída mais próxima). `Meu marido nunca me fez feliz e não me faz feliz! Eu sou feliz´. E continuou:

 O fato de eu ser feliz ou não, não depende dele; e sim de mim. Eu sou a única pessoa da qual depende a minha felicidade. Eu determino ser feliz em cada situação e em cada momento da minha vida, pois se a minha felicidade dependesse de alguma pessoa, coisa ou circunstância sobre a face da Terra, eu estaria com sérios problemas. Tudo o que existe nesta vida muda constantemente:

O ser humano, as riquezas, o meu corpo, o clima, o meu chefe, os prazeres, os amigos, minha saúde física e mental. E assim eu poderia citar uma lista interminável. Eu decido ser feliz! Se tenho hoje minha casa vazia ou cheia: sou feliz! Se vou sair acompanhada ou sozinha: sou feliz! Se meu emprego é bem remunerado ou não: eu sou feliz! Sou casada, mas era feliz quando estava solteira. Eu sou feliz por mim mesma.
As demais coisas, pessoas, momentos ou situações eu chamo de `experiências que podem ou não me proporcionar momentos de alegria e tristeza. Quando alguém que eu amo morre eu sou uma pessoa feliz num momento inevitável de tristeza. Aprendo com as experiências passageiras e vivo as que são eternas como amar, perdoar, ajudar, compreender, aceitar, consolar.
Há pessoas que dizem: hoje não posso ser feliz porque estou doente, porque não tenho dinheiro, porque faz muito calor, porque alguém me insultou, porque alguém deixou de me amar, porque eu não soube me dar valor, porque meu marido não é como eu esperava, porque meus filhos não me fazem felizes, porque meus amigos não me fazem felizes, porque meu emprego é medíocre e por aí vai.
Eu amo meu marido e me sinto amada por ele desde que nos casamos. Amo a vida que tenho, mas não porque minha vida é mais fácil do que a dos outros. É porque eu decidi ser feliz como indivíduo e me responsabilizo por minha felicidade.
Quando eu tiro essa obrigação do meu marido e de qualquer outra pessoa, deixo-os livres do peso de me carregar nos ombros. A vida de todos fica muito mais leve. E é dessa forma que consegui um casamento bem sucedido ao longo de tantos anos´.

Nunca deixe nas mãos de ninguém uma responsabilidade tão grande quanto a de assumir e promover sua felicidade. SEJA FELIZ, mesmo que faça calor, mesmo que esteja doente, mesmo que não tenha dinheiro, mesmo que alguém o tenha machucado, magoado, mesmo que alguém não o ame ou não lhe dê o devido valor.

Autor desconhecido

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

ANIMAL POLITICO... DIFERENÇA ENTRE POLITICA E POLITICAGEM

“Um aspecto importante na análise marxista (particularmente aquela inspirada nos textos dos Grundrisse) da individualidade do ser humano é a referência explícita e literal que Marx faz à famosa definição aristotélica de homem (presente tanto na Política como na Ética a Nicômaco) como zoon politikon (animal político). Para Aristóteles ‘o homem é por natureza um animal político’, isto é, um ser vivo (zoon) que, por sua natureza (physei), é feito para a vida da cidade (bios politikós, derivado de pólis, a comunidade política). No contexto da filosofia de Aristóteles, essa definição é plausível e revela a intenção teleológica do filósofo na caracterização do sentido último da vida do homem: o viver na pólis, onde o homem se realiza como cidadão (politai) manifestando, no termo de um processo de constituição de sua essência, a sua natureza.” (Prof. Dr. César Augusto Ramos - Prof. Filosofia Política – Depto de Filosofia da UFPR)
Aristóteles definiu os seres humanos como sendo “animais políticos”. A base para sua colocação, tantas vezes mal-interpretada, partiu da premissa de que somos seres sociais e que, por conta das particularidades dos espaços nos quais desenvolvemos nossas vidas, temos maior propensão e melhor adaptabilidade ao espaço urbano, a cidade ou, de forma mais adequada ao contexto de vida daquele pensador grego, a “pólis”.
O termo “pólis” tem estreita ligação com a vida dos helenos (gregos) da Antiguidade Clássica, pois define as bases territoriais de vida social e política em que se assentavam as comunidades unidas por fatores de proximidade entre as pessoas, como origens familiares, tribais, étnicas, linguísticas e culturais.
Surgidos a partir da migração de povos provenientes da Europa Oriental, Ásia e da Ilha de Creta (Civilização Micênica), como os jônios, dórios, eólios e os micênicos (ou cretenses), os primeiros povoados gregos, regidos pelos “pater” e, portanto, baseados na célula mater das sociedades, as famílias, deram origem as cidades gregas, as pólis.
A compreensão de Aristóteles, grego de gerações posteriores a conformação sócio-política e cultural que deu origem a cidades esplendorosas como Atenas e Esparta, portanto considera que, enquanto degrau evolutivo da humanidade, a pólis (cidade) configura o espaço máximo de expressão e realização humana, mas que tudo isso depende, porém, da forma como as pessoas irão conduzir esta existência coletiva.
A utilização da expressão “animal político” leva em consideração tanto o fator geográfico, físico e as questões relativas à delimitação de fronteiras – que por sua vez estipulam não apenas os espaços por onde podem e devem transitar os membros de uma determinada comunidade, como também os elementos e características que os definem social e culturalmente – como também pede e define como imprescindível a criação de regras, leis, bases de convivência e elementos de governabilidade.
E é, justamente, nesta migração para bases elementares para a coexistência pacífica entre os membros de uma mesma comunidade que se define aquilo que atualmente identificamos e intuímos ser “política”.
Os gregos, em especial os atenienses, discutiam as questões de interesse público, obviamente também mescladas a elementos mobilizadores de base particular, em praça pública, na chamada “ágora”. Mas a experiência da democracia direta, mesmo porque aplicada a uma única pólis e não a um conglomerado delas, funcionava porque as assembleias tinham que ser convencidas pelos articuladores das ideias e propostas ali mesmo, ou seja, in loco.
Convencer os cidadãos e não os representantes destes era muito mais complexo do que aquilo que hoje vemos nos corredores do Senado ou da Câmara Federal, no qual reinam os conchavos e imperam os lobistas com seu alto poder de sedução pautado em benefícios de alto valor...
Podem alegar os detratores da democracia vivida em Atenas que esta experiência não constitui uma versão exponencial de tal regime político porque as restrições à participação de expressivos contingentes sociais (como as mulheres, os menores de idade, os estrangeiros e os escravos) lhe destitui de tal representatividade que permita considerar tal experiência como sendo realmente expressão de governo (cratos) do povo (demo).
Mas o que, por outro lado, levam historiadores de diferentes origens e matizes ideológicos a considerarem a experiência dos atenienses como sendo legítima é o estabelecimento das assembleias públicas, dos fóruns e tribunais que julgavam as pendências, das bases de governo e responsabilização direta pela administração daquilo que era comum, coletivo e de usufruto de todos.
Os romanos, herdeiros do rico acervo cultural grego, composto pela política e por tantas outras matrizes genéticas que se espalharam pelos quatro cantos do mundo (como a filosofia, as artes plásticas, o teatro, a literatura...), deram continuidade e reforçaram as bases operacionais que confirmam a tese do “animal político” de Aristóteles, com o refinamento e aperfeiçoamento das bases jurídicas que sustentam o espaço político por excelência, as cidades...
Em ambos os casos, é preciso ressaltar que tanto gregos como romanos determinaram para a eternidade como fundamento social, contestado com veemência a partir do século XVIII, com os movimentos sociais de contestação ao capitalismo, a propriedade privada e, com ela, a diferença social. O passar dos séculos viu migrar o poder das mãos de quem tinha terras para quem detinha o capital ou, mais recentemente, o conhecimento...
Além disso, a Antiguidade Clássica herdou de seus antecessores, das sociedades hídricas ou baseadas no modo de produção asiático, como os fenícios, egípcios e os povos da Mesopotâmia a proeminência dos laços de sangue, da troca de favores e ainda da necessidade de estar bem-relacionado socialmente para conseguir progredir...
Ou seja, de certa forma, pode-se dizer que, guardadas as devidas proporções, somos herdeiros de séculos e séculos de hábitos e ações que constituem aquilo que definimos como “política”. E isto serve tanto para aquilo que podemos considerar como de interesse geral e, portanto, o que pode ser considerado benéfico, pois teoricamente coloca em pauta o que beneficia não apenas uma pessoa ou um pequeno grupo e, sim, a maioria do corpo social, quanto àquilo que fere os interesses coletivos...
E é nesta seara que migramos da política para a politicagem. Que, também nos conformes da teoria, deveria ter sido brecada ou ao menos estancada a partir da consolidação do sistema de poder tripartido, sugerido pelos iluministas, com destaque para a obra de Montesquieu, “O Espírito das Leis”. De acordo com o filósofo francês, ao estabelecermos a divisão de poderes com o surgimento do Executivo, do Legislativo e do Judiciário, estaríamos tornando menos complexa a administração, delegando poderes a representantes que iriam defender os interesses da coletividade e, ao mesmo tempo, criando meios de fiscalização de um para outro poder que tornariam menos propícia a corrupção, o clientelismo, a prevalência dos lobbies...
E não é que, a República Democrática cruzou o Atlântico e mesmo com atraso chegou ao Brasil, a partir de 1889. Pensou-se por estas bandas que a superação do Império nos levaria a uma condição de maior prosperidade, liberdade, igualdade e fraternidade... No entanto, logo de cara estabeleceu-se o princípio do benefício em favor do Café com Leite, com a República dos Coronéis, a política do “é dando que se recebe”, os currais eleitorais, o voto fantasma...
E o que pensar de hoje em dia, depois de idas e vindas daquilo que esperávamos ser a democracia brasileira, com golpes de estado (como na década de 1930, com Getúlio Vargas, ou em 1964, com o estabelecimento da longa noite da ditadura militar) e até mesmo a abertura de um processo de impeachment logo quando o estado democrático de direito parecia estar se restabelecendo no país, no início da década de 1990, quando cassaram o mandato do “caçador de marajás”, o candidato collorido?
A leitura atual da expressão cunhada por Aristóteles, quanto ao homem como “animal político”, no Brasil e em outras partes do mundo também (com maior ou menor ênfase), nos leva a crer no predomínio da palavra “animal” que sobrepuja toda a compreensão anterior trazida a tona quanto ao conjunto da expressão e, em especial, a análise do termo “político”... Pensando-se, quanto a isto, nos animais quanto aos seus instintos mais primários, aqueles que se mostram mais presentes quando estes seres lutam por sua sobrevivência e, neste ensejo, ignoram qualquer sentido de respeito a vida em grupo, quanto mais a qualquer aspecto relacionado a civilidade, a princípio própria apenas aos seres humanos...
Este parece ser o quadro atual das condicionantes políticas brasileiras, ou seja, em pleno 3º milênio, regredimos a estágios animalescos que superam qualquer outro vetor, principalmente os que dizem respeito ao compromisso público que deveria ser assumido por todo e qualquer representante do povo estabelecido nas tribunas e bancadas do legislativo, do judiciário ou do executivo..

domingo, 9 de setembro de 2012

CASTELO


Este castelo de pedra,
Pelo povo foi construído.
Deixado em completo abandono,
Está totalmente esquecido.
No alto do morro sozinho
Agora uma paisagem entristecida,
Fica o carente castelo
Sombrio, sem cor e sem vida.

Agora essa bela lembrança,
Pelos vândalos foi devastada.
Destruíram o belo castelo,
Roubando a nossa história...
Mas o castelo de pedra
Pelo Frei Miguel tão querido
Agora está devastado,
Carente do nosso olhar.

O castelinho gritando por socorro está...
Ó INDAIÁ!   Onde você está?
Para todos juntos o castelinho salvar...

sábado, 1 de setembro de 2012

ORAÇÃO JUBILAR

Ó Bom Jesus! Nós te louvamos e bendizemos pelos benefícios que por Tua bondade concedeste a nós, nestes 60 anos de história Jubilar.
Imensa é nossa gratidão ao zeloso pastor Padre João Bruno Barbosa que gastou os seus dias desbravando esse chão e lançando a Tua semente.
Ó Jesus, Salvador soberano, a Ti louvor e gratidão porque estiveste sempre ao nosso lado. Tua mão sustentou-nos fielmente, nunca nos deixaste a sós.
Neste ANO JUBILAR suplicamos a Ti, intercede por nós os dons do Espírito Santo, e nos aceite como seus “diamantes”. Somos pedras brutas que o Senhor mesmo garimpou, por isso, imploramos: – apare nossas arestas, lapide o que em nós é fosco e nos transforme em pedras preciosas e valiosas. Diamantes de rara beleza, capazes de refletir os raios de tua magnificência.
Recebe-nos como oferendas jubilares em tuas mãos chagadas, para que, até o fim da vida, não cesse este hino de entrega filial e de gratidão. Amém.

Guilherme Luiz

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

ESCOLHA SEU CAMINHO...



Não seja o que não pode ser


Seja o que deve ser


Sempre há três caminhos...


O caminho do mal,


O caminho do bem,


E o seu caminho...


Portanto, faça sua escolha.


Mas seja alguém... 


Carlos Jorge

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

BATEU UMA SAUDADE...

Bateu uma saudade...
Saudade de uma vida que eu ainda nao tive
Saudade de ter certeza de quem sou
Saudade de ir aonde ainda nao fui
Saudade da familia que terei

Tive vontade de desbravar o mar e esquecer que o mundo é capitalista
Apenas ve-lo como ele deve ser

Vontade de voltar nos melhores lugares
Saudade de viajar pelas trilhas que nao conheço
Vontade de sair sem rumo e só voltar quem a saudade bater e o novo me cansar.
Que vontade de não ter rotina!

Sabe, cansei. Queria mudar tanta coisa queria apenas fazer diferente
Queria trocar as coisas de lado,
largar o que nao me interessa e ainda montar um horario com tudo que me interessa.
Queria dançar
Queria aprender alemão e japones
Queria ver como é o por do sol na Grecia
Dar uma volta de barco e esquiar na montanha
Passar um dia curtindo o frio em casa,
Mas depois sair e só voltar no dia seguinte

Entre tantas saudades, vontades e desejos eu estou aqui, apenas escrevendo, me enterrando no fracasso de um desejo, agoniada de saudade de um futuro que ainda nao é meu e empregnando o ambiente com tantas vontades.



Quer saber, bateu uma saudade de VOCÊ...

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Ilha da Tristeza...

Estou numa ilha
Ilha da tristeza
Cerca por lágrimas
De um choro incessante
Que impede a entrada
De qualquer alegria
Olho para o alto
E vejo um céu turvo
De problemas
Imaginando como deve ser azul
Por cima delas
Não vejo o brilho alegre do sol
Em minha ilha
Em minha vida
Árvores de tédio
Crescem ao meu redor
E dos frutos delas
Sai meu alimento
Tem gosto amargo
Tem gosto triste
Salgada como lágrima minha
Que rega essas árvores
De folhas mortas
Em minha
Ilha da tristeza.

 Gabi Loka

terça-feira, 14 de agosto de 2012

ONDE ESTÁ VOCÊ...?

Onde está voce?

Que iluminava meu sorriso
Que dava brilho aos meus olhos
Que ruborizava minhas faces

Onde está voce?

Que era pura magia
Que aquecia os raios de sol
Que colocava brilho nas estrelas
Que acendia a luz da lua...

Onde está você?

Que embelezava minhas manhãs com as flores da primavera
Que pintava minhas tardes com os dourados do outono
Que aquecia minhas noites com o calor do verão
Que adornava de branco meus dias de inverno...

Onde está você?

Que impregnava minha vida de poesia
Que coloria minha vida com as cores de uma bela aquarela
Que alegrava meus dias com as mais belas melodias...

Onde está você?

Que não mais encontro nas cores do arco-íris
Que não mais vejo na leveza do vôo das borboletas
Que não mais ouço na harmonia dos cantos dos pássaros...

Onde está você?

Que não mais encontro na magia do por do sol
Que não mais vejo na exuberância das cachoeiras
Que não mais sinto na doçura de uma fruta Silvestre

Onde está você

Onde está voce, que pintou de cinza os meus dias
Ao me deixar aqui sozinho…

sábado, 4 de agosto de 2012

Também somos Natureza!

Cuide da Natureza Ame os animais Zele pelas plantas Somos parte deste todo que é a natureza Somos parte desta beleza Não fique triste por não poder consertar tudo Fique feliz por fazer a sua parte Vemos cada absurdo Este mundo vai virar marte Também somos Natureza Também fazemos parte desta beleza! Estamos adoecendo juntos Porque também fazemos parte Vamos amigos com nossa arte Cuidar de nossa natureza, E juntos preservar a nós e toda esta beleza!

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Amanhã serei feliz...



 
Amanhã serei feliz 
Quando minhas dívidas pagarei
 Amanhã serei feliz 
Quando mais dinheiro ganharei 
Mês que vem serei feliz 
Quando terei mais tempo
Mês que vem serei feliz 
Quando viajarei livre como vento 
 No próximo ano a felicidade irá chegar 
Quando minha alma gêmea aparecer 
E em seus braços eu me aconchegar
 Agora já é tarde e irei morrer 
Nunca vi a felicidade chegar 
Mas serei feliz 
Quando no céu eu for morar. 

Lauro Daniel

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

DEUS CAPACITA OS ESCOLHIDOS...


Conta certa lenda,
que estavam duas crianças
patinando num lago congelado.
Era uma tarde nublada
e fria e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo se quebrou
e uma delas caiu,
ficando presa na fenda que se formou.
A outra, vendo seu amiguinho preso
e se congelando, tirou um dos patins
e começou a golpear o gelo com todas
as suas forças, conseguindo por fim
quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram
e viram o que havia acontecido,
perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso?
É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo,
sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, um ancião que passava pelo local, comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples - respondeu o velho.
- Não havia ninguém ao seu redor,
para lhe dizer que não seria capaz..


"Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, CAPACITA OS ESCOLHIDOS.

Fazer ou não fazer algo só depende
de nossa vontade e perseverança

terça-feira, 31 de julho de 2012

CLAVE DE SOL...

 Sonhei

Que vivia numa clave de sol

Ali mesmo por cima do dó

Mas ninguém me vinha visitar

O telefone não queria tocar

E eu vivia infeliz

Atirei-me ao mi

Sem ao ré ligar

E o que descobri

Foi que a música

Está em todo o lugar

No nosso coração

Seja um fado ou uma canção

Ela acaba por se ouvir

Sem ela não conseguia viver

Nem de amor falar

Vou correr atráz das notas

Ao ritmo da bateria e das minhas botas

E deixar-me levar!

segunda-feira, 30 de julho de 2012

HOJE QUERO VIVER!

"Há dia para tudo...
Há dia até para parar,
dia para recomeçar...

Hoje é aquele dia para viver,
deixar para trás o passado,
redescobrir o que é felicidade,
simplesmente aprender..."

Graciele Gessner

domingo, 29 de julho de 2012

PEDAÇOS DE MIM...

Eu sou feito de
Sonhos interrompidos
detalhes despercebidos
amores mal resolvidos

Sou feito de
Choros sem ter razão
pessoas no coração
atos por impulsão

Sinto falta de
Lugares que não conheci
experiências que não vivi
momentos que já esqueci

Eu sou
Amor e carinho constante
distraída até o bastante
não paro por instante


Tive noites mal dormidas
perdi pessoas muito queridas
cumpri coisas não-prometidas

Muitas vezes eu
Desisti sem mesmo tentar
pensei em fugir,para não enfrentar
sorri para não chorar

Eu sinto pelas
Coisas que não mudei
amizades que não cultivei
aqueles que eu julguei
coisas que eu falei

Tenho saudade
De pessoas que fui conhecendo
lembranças que fui esquecendo
amigos que acabei perdendo
Mas continuo vivendo e aprendendo.


Martha Medeiros

sábado, 28 de julho de 2012

A VIDA ME ENSINOU...

A dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração; Sorrir às pessoas que não gostam de mim, Para mostrá-las que sou diferente do que elas pensam; Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade, para que eu possa acreditar que tudo vai mudar; Calar-me para ouvir; aprender com meus erros. Afinal eu posso ser sempre melhor. A lutar contra as injustiças; sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo. A ser forte quando os que amo estão com problemas; Ser carinhoso com todos que precisam do meu carinho; Ouvir a todos que só precisam desabafar; Amar aos que me machucam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos; Perdoar incondicionalmente, pois já precisei desse perdão; Amar incondicionalmente, pois também preciso desse amor; A alegrar a quem precisa; A pedir perdão; A sonhar acordado; A acordar para a realidade (sempre que fosse necessário); A aproveitar cada instante de felicidade; A chorar de saudade sem vergonha de demonstrar; Me ensinou a ter olhos para "ver e ouvir estrelas", embora nem sempre consiga entendê-las; A ver o encanto do pôr-do-sol; A sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser; A abrir minhas janelas para o amor; A não temer o futuro; Me ensinou e está me ensinando a aproveitar o presente, como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesmo tenha que lapidar, lhe dando forma da maneira que eu escolher.

Charles Chaplin

sexta-feira, 27 de julho de 2012

APRENDENDO A DESAPRENDER...

Passamos a vida inteira ouvindo os sábios conselhos dos outros. Tens que aprender a ser mais flexível, tens que aprender a ser menos dramática, tens que aprender a ser mais discreta, tens que aprender... praticamente tudo. Mesmo as coisas que a gente já sabe fazer, é preciso aprender a fazê-las melhor, mais rápido, mais vezes. Vida é constante aprendizado. A gente lê, a gente conversa, a gente faz terapia, a gente se puxa pra tirar nota dez no quesito "sabe-tudo". Pois é. E o que a gente faz com aquilo que a gente pensava que sabia? As crianças têm facilidade para aprender porque estão com a cabeça virgem de informações, há muito espaço para ser preenchido, muitos dados a serem assimilados sem a necessidade de cruzá-los: tudo é bem-vindo na infância. Mas nós já temos arquivos demais no nosso winchester cerebral. Para aprender coisas novas, é preciso antes deletar arquivos antigos. E isso não se faz com o simples apertar de uma tecla. Antes de aprender, é preciso dominar a arte de desaprender. Desaprender a ser tão sensível, para conseguir vencer mais facilmente as barreiras que encontramos no caminho. Desaprender a ser tão exigente consigo mesmo, para poder se divertir com os próprios erros. Desaprender a ser tão coerente, pois a vida é incoerente por natureza e a gente precisa saber lidar com o inusitado. Desaprender a esperar que os outros leiam nosso pensamento: em vez de acreditar em telepatia, é melhor acreditar no poder da nossa voz. Desaprender a autocomiseração: enquanto perdemos tempo tendo pena da gente mesmo, os demais seguiram em frente. A solução é voltar ao marco zero. Desaprender para aprender. Deletar para escrever em cima. Houve um tempo em que eu pensava que, para isso, seria preciso nascer de novo, mas hoje sei que dá pra renascer várias vezes nesta mesma vida. Basta desaprender o receio de mudar.

Martha Medeiros

quinta-feira, 26 de julho de 2012

VIVENDO e APRENDENDO...

Na vida temos muitas surpresas, boas, ruins, inesperadas... Temos que estar preparados para reagir a cada uma delas. Chore, ria, faça careta, pule, dançe, cante, corra, viva. Não tenha medo de Viver e ser feliz! Existem momentos na vida, que podem parecer bobos, que possam parecer comuns para você no enquanto, mas um dia você pode olhar pra traz e diz: esse foi o dia mais feliz de minha vida. "até agora". Por isso, aprecie cada momento na vida, como se fosse único, e especial, com uma pessoa especial. Não busque a felicidade muito longe, ela pode estar mais perto do que você imagina! Tente apenas ser feliz, faça o que der vontade, não se importe com o que os outros dizem sobre você, porem, tente não dizer nada sobre os outros. Não faça com o próximo o que não quer para si mesmo. Victor Hugo

quarta-feira, 25 de julho de 2012

À Mercê da Vida


À mercê da vida
Desde o dia em que nascemos, estamos sujeitos à vida,
Será que seremos amados? Será que seremos felizes?
Não menospreze um sorriso, o poder de uma palavra de carinho,
A força de um elogio sincero, são gestos singelos que iluminam a vida.
Não se zangue com o toque do despertador, agradeça a nova chance,
Encha seus pulmões de ar, sorria para a vida , agradeça pelo no dia.
Admire o nascer do sol, espante o mau humor.
Descubra que a maneira mais simples de ser feliz,
É tornando felizes todos que lhe rodeiam.
Amar quem nos quer bem é tarefa fácil,
Difícil é querer bem quem nos odeiam.
Cumprimente as pessoas, cative novas amizades,
Elogie seus feitos, notarão sua sinceridade.
Não espere que o mundo pare pelo seu sofrimento,
O mundo espera que você supere suas perdas com o tempo.


Rosalina Lopes Pires Fialho

terça-feira, 24 de julho de 2012

Onde encontrar a esperança?

Quando tudo à nossa volta nos leva ao desespero?
Quando as flores não são mais vistas em nosso caminho?
Quando é a solidão que vem nos acompanhar pelas noites sombrias que nos rodeiam?
Quando a indecisão diante das escolhas nos faz não encontrar as respostas que almejamos?
Quando nossa face é ferida pela injustiça?
Nossa alma carrega o peso da mágoa?
Onde encontrar a esperança, quando o dia amanhece e permanecemos presos ao cansaço espiritual?
Quando o caminho torna-se árduo demais?
Nossos pés fraquejam e já não suportam mais os espinhos?
Quando nossos braços se tornam pequenos para suportar tantas dificuldades?
Onde encontrar a esperança quando nossos olhos não mais enxergam o colorido da vida?
Quando as sombras tentam nos envolver e nos sentimos frágeis demais para combatê-las?
Quando não aceitamos as perdas que se apresentam?
Onde encontrar a esperança quando as nossas preces não conseguem mais ser expressadas nem pela fala nem pela mente?
Quando o desânimo toma conta da nossa vontade e não conseguimos encontrar as forças para levantar e trabalhar pela nossa salvação?
Quando a razão se perde diante da inesperada despedida?
Quando a loucura tenta se infiltrar em nossa vida?
Quando o chão nos falta e não sabemos como nos reerguer?
Quando não conseguimos encontrar portas abertas em nosso caminho?
Quando os pensamentos tornam-se confusos demais?
Quando acompanhamos o sofrimento daqueles que mais amamos?
Quando a fatalidade chega e de repente muda o rumo de nossas vidas?
Onde encontrar a esperança quando nosso Espírito perde o seu equilíbrio?
Quando a vida perde o seu encanto...

E, enfim, deixamos de acreditar?

A esperança não nasce nas falsas ilusões que tantas vezes criamos para fugir da dor.
Não nasce nos caminhos de tentações que escolhemos apenas para satisfazer nossos prazeres mundanos.

A esperança não nasce nos castelos de areia que construímos para esconder o nosso medo.

Nem tão pouco nos redemoinhos de paixões em que nos aprisionamos, tentando esconder a angústia que queima em nosso íntimo.

A esperança não nasce nas idéias que nos levam a crer que a vida termina com o cessar dos fluidos vitais do nosso físico.

A esperança não nasce nas coisas externas...

A esperança nasce dentro de nosso íntimo.

Nasce quando deixamos que esse íntimo volte-se para a luz.

Quando pouco a pouco fazemos nossa limpeza espiritual, sem medo de encarar as nossas fragilidades, aceitar que leva certo tempo, mas que podemos vencê-las.

A esperança nasce quando despertamos para a vida e passamos a valorizar acima de tudo os bens espirituais como nossa maior riqueza.

A esperança chega quando preparamos nossa bagagem com as ferramentas que realmente serão úteis a nossa evolução.

Ela chega quando expressamos nossas dores, deixamos que as lágrimas caiam, mas jamais acreditemos que o sofrimento será eterno. E mesmo que ainda não soubermos o que iremos encontrar, retornemos, confiantes, a nossa jornada, porque sozinhos não estaremos.
A esperança brota em nosso coração quando o limpamos dos sentimentos nocivos que o contaminam, permitindo assim, que as sementes do bem possam germinar e nos auxiliar a curar as feridas que trazemos em nossa alma.

A esperança reina em nosso ser, quando compreendemos que não importam as quedas que venhamos a sofrer, os erros praticados ou os momentos de insanidade, mas sim, a fé verdadeira que pulsa em nosso ser e nos leva a buscar por outro amanhecer.

A esperança brilha quando perseveramos instante a instante em nossa reforma íntima, certos de que nosso Espírito não se perderá na escuridão.

A esperança está conosco quando deixamos o receio e a dúvida para trás e decididos, trilhamos o caminho onde fomos chamados a prosseguir, enxergando ao nosso lado, os amigos espirituais que não nos abandonam em nossa tarefa de elevação.

A esperança começa quando abraçamos o Evangelho do Mestre e iniciamos a renovação que há tempos nos aguarda.
A esperança se aproxima quando fazemos com que nossa sintonia mental esteja sempre voltada para a Luz.

E com essa Luz vamos guiando nossos passos.

A esperança cresce quando realmente sentirmos o amparo divino que nunca nos deixa abandonados e a todo instante nos acompanha, nos inspira e nos fortalece diante das provas pelas quais precisamos passar para chegar até o Pai.

A esperança se fortalece quando após a tempestade, nos empenhamos em redescobrir nossos talentos e acreditando neles, busquemos pelo sol a iluminar os nossos dias.

A esperança é encontrada quando escolhemos a Vida. E mesmo diante da dor, dos sonhos desfeitos, das perdas, das aflições e da tristeza, venhamos a compreender que os caminhos se renovam, e a vida sempre vale a pena!

E, assim, a esperança se reacende e a tudo clareia.
Porque a esperança está em nós e sempre estará.
E ela surgirá, quando escolhemos a Luz...

Sônia Carvalho

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Carruagem do destino...

Hoje meu nobre senhor
Fidalgo dos sonhos meus
Não tenho olhos nubentes
Trouxe minha alma ferida
Pelas incertezas desta vida

Estive por estradas inócuas
Sem muitas pretensões e afãs
Busquei amores e vi a perfídia
Se chorei já não me lembro...
Sei apenas que vivi além

Além do paraíso almejado
da suposta felicidade e em
frivolidades perdi a juventude.
Um fio de esperança sobrevive.
Talvez a carruagem do destino
nos alcance em tempo...
Talvez, talvez....Recomeçar!

Amar talvez seja isso... Descobrir o que o outro fala mesmo quando ele não diz.

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MINAS, Brazil
"Compreendi que VIVER é ser LIVRE... Que ter amigos é necessário... Que lutar é manter-se vivo. Apreendi que O TEMPO CURA... Que MAGOA PASSA... Que DECEPÇÃO NÃO MATA. Que hoje é reflexo de ontem... Que os VERDADEIROS amigos permanecem... Que os FALSOS, graças a Deus VÃO EMBORA... Que DOR FORTALECE. Aprendi que sonhar NÃO é fantasiar... Que a beleza não está no que vemos, e sim no que sentimos. Que o segredo da vida é VIVER."

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