terça-feira, 3 de setembro de 2013

O IPÊ...



A seca assola o cerrado
Tudo começa a mudar
Com o ar sem umidade
As folhas começam cair
E o solo a rachar.

Do sol impiedoso
Não podemos fugir
Tudo parece sem vida
Sente-se o verde esvair.

O riacho diminuindo água
A cachoeira sumindo
Eis que surge majestoso
Como amarelo do ouro
Tu estás a vestir.

Vislumbra os olhares
Tudo parece sorrir
És tu meu IPÊ amarelo
Que encanta com tanta beleza
Até suas flores caírem.

E para a alegria de todos
O IPÊ roxo começa florir
Encantando todos os olhares
Até o IPÊ branco surgir.

Apesar de toda seca
Somos agraciados
Com tamanha beleza.

Nativo do cerrado
Meu IPÊ multicor
Símbolo da vida na seca
 

És bem vindo aqui
Na pequena Pedra do Indaiá 
Sua beleza alegra e anuncia 
 A festa da exaltação da cruz
Salve! Salve! Senhor Bom Jesus.

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Amar talvez seja isso... Descobrir o que o outro fala mesmo quando ele não diz.

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PEDRA INDAIÁ-MG, MINAS GERAIS, Brazil
"Cada dia é preciso realizar um pouco mais do que se deve." (Frei Anselmo) Essa página e para partilharmos poemas, fotos, histórias e lembranças. As histórias e lembranças aqui postadas nos mostra que dia após dia, hora após hora, minuto após minuto estamos escrevendo a nossa história. Escrevemos nossa história no coração das pessoas com as quais nos relacionamos, com as pessoas da nossa família, da vizinhança, com as pessoas amigas e companheiras de caminhada. Escrevemos nossa história nos lugares onde vivemos. Deixamos nossas marcas nas árvores que plantamos, nas casas onde estivemos, ali fica registrada a nossa história. De uma maneira ou de outra, sabemos que nossa história fica escrita. Mas fica uma questão: que tipo de história estamos escrevendo? Meu desejo aqui e escrever uma historia bonita. “uma história que ajude os outros a escrever a própria história.” Guilherme Santos

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