
No silêncio da humanidade,
Como se estivesse a rezar...
Uma VIDA inicia
no mistério de sua fragilidade
e nunca se sabe ao certo que rumos irá tomar !
Quanto a VELA , a gente sabe quando termina
e que serviço ela pode prestar.
Arderá até o último alento,
numa sala, casebre ou altar.
E a cera derretida
pingará no castiçal...
Um dia, já consumida,
jogamo-la fora, ao natural...
A história da vela é simples, linear:
Tem início, meio e final...
VIDA, porém, não e vela.
VIDA tem outro destino,
banhado de glória pascal !
Senhor, que minha jornada
tenha sentido,
benemerências, fé, ideal.
Muito mais do que uma propriedade
a ser defendida,
a vida é um DOM a ser repartido
na EUCARISTIA DA FRATERNIDADE,
rezada, vivida e cantada
a caminho da eternidade.
Desde a manhã ensolarada,
o dia da ressurreição,
a felicidade humana é pautada
de acordo com nossa DOAÇÃO
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