Manhã nublada que ocultava o sol, vento que batia gélido na face que ainda se encontrava húmida pela fina garoa que dançava no ar... mas não importava o frio, o molhado ou se quer o dia nublado, pois a cada passo pairava apenas uma dúvida... "como"?
A resposta era incerta, e sabia-se que talvez nunca a teria por completo, mas uma breve pista era o que restava... onde esta, poderia significar muito ou quem sabe nada!
A cada distancia percorrida diante do tempo cinza, lembranças doces misturadas as mais doloridas se tornavam uma incógnita, um "porquê" a mais.
Talvez devesse mudar o rumo dos passos, talvez devesse naquela hora se atentar a névoa, perceber o frio e secar o molhado do rosto gélido... quem sabe assim, algo não faria diferença, algum sentido ou quem sabe simplesmente importaria alguma coisa.
Haviam dúvidas, mas a maior certeza era que mesmo assim algo ainda permanecia seguro, agarrado com todas as forças à aquilo que se denomina esperança... e só por isso que mesmo na chuva, mesmo na névoa ou no frio... ainda não era o suficiente para parar! Então continuava a andar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário