“A vida passa, o tempo corre.
TIC TAC.
TIC TAC.
A minha vida se esvai junto com as areias do tempo. A eternidade, eu não possuo. Desconheço até. Apenas a vida que corre por nossas veias é que possui.
Vida é eterna, nós não. Nossa carne facilmente apodrece com o tempo, mas a vida continua por entre as veias dos seres. Desde o mais rastejante e peçonhento até o mais inteligente e arrogante. A vida desta terra é eterna, ultrapassa as barreiras do tempo e das areias da ampulheta da eternidade.
Tempo, tempo... Por que fizeste esse mal?
Embeleza-nos quando jovens e enruga-nos quando idosos.
Tempo, tempo... – nosso maior ponto fraco.
Visão falha, coluna curvilínea, fraqueza...
Tempo, tempo... – nosso maior benefício.
Cura feridas, nos dá experiência nesta vida, proporciona momento. Tais momentos que podem ser felizes, ou raros, ou amorosos, ou simples, ou especiais... Mas que nunca voltarão atrás. Momentos que merecem replay, mas como na vida não se há um controle remoto com direito a pause...
Enfim, Tempo, poderia eu parar-te?
A eternidade; não possuo. Juventude; muito menos. Só me resta esta tola carta, perguntando (em vão):
Sentimentos são eternos? Pois, não posso possuir a eternidade, mas posso propor-lhe a eternidade de meus sentimentos, de meus momentos.
Dignamente,
Alguém que busca fugir deste tempo difícil.”
Ana Luiza Pereira
"Semeia, semeia sempre, em todo terreno, em todo tempo, em todo lugar a boa semente. Com amor e interesse: como se estivesse semeando o próprio coração."
sábado, 21 de janeiro de 2012
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Amar talvez seja isso... Descobrir o que o outro fala mesmo quando ele não diz.
- UM JOVEM QUE ACREDITA NA VIDA...
- PEDRA INDAIÁ-MG, MINAS GERAIS, Brazil
- "Cada dia é preciso realizar um pouco mais do que se deve." (Frei Anselmo) Essa página e para partilharmos poemas, fotos, histórias e lembranças. As histórias e lembranças aqui postadas nos mostra que dia após dia, hora após hora, minuto após minuto estamos escrevendo a nossa história. Escrevemos nossa história no coração das pessoas com as quais nos relacionamos, com as pessoas da nossa família, da vizinhança, com as pessoas amigas e companheiras de caminhada. Escrevemos nossa história nos lugares onde vivemos. Deixamos nossas marcas nas árvores que plantamos, nas casas onde estivemos, ali fica registrada a nossa história. De uma maneira ou de outra, sabemos que nossa história fica escrita. Mas fica uma questão: que tipo de história estamos escrevendo? Meu desejo aqui e escrever uma historia bonita. “uma história que ajude os outros a escrever a própria história.” Guilherme Santos
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