Todos os dias vejo pessoas felizes passarem pela minha janela. Invejo-as. Não sei o motivo de seus sorrisos, mas suas vidas são perfeitas demais que incomoda meu âmago.
Minha tristeza e lágrimas me impossibilitam de ultrapassar o vidro que me separa da rua, que me separa destes rostos felizes. E, mesmo que o ultrapasse, nunca me adaptarei. Sou estranha, infeliz, diferente... Nunca serei igual a eles, porque minhas lágrimas me fazem quem eu sou: uma humana.
Não sou e nunca serei uma robô. Não sou perfeita, não sou feita de metal, meus curtos-circuitos são veias que passam milhões de hormônios que me fazem amar, chorar, sorrir...
Nunca terei um sorriso metálico ou uma voz perfeita. Sou imperfeita, não sou robô, mas sou real. E são minha imperfeições e diferenças que me fazem feliz... mesmo com lágrimas nos olhos.
Ana Luiza Pereira
"Semeia, semeia sempre, em todo terreno, em todo tempo, em todo lugar a boa semente. Com amor e interesse: como se estivesse semeando o próprio coração."
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
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Amar talvez seja isso... Descobrir o que o outro fala mesmo quando ele não diz.
- UM JOVEM QUE ACREDITA NA VIDA...
- PEDRA INDAIÁ-MG, MINAS GERAIS, Brazil
- "Cada dia é preciso realizar um pouco mais do que se deve." (Frei Anselmo) Essa página e para partilharmos poemas, fotos, histórias e lembranças. As histórias e lembranças aqui postadas nos mostra que dia após dia, hora após hora, minuto após minuto estamos escrevendo a nossa história. Escrevemos nossa história no coração das pessoas com as quais nos relacionamos, com as pessoas da nossa família, da vizinhança, com as pessoas amigas e companheiras de caminhada. Escrevemos nossa história nos lugares onde vivemos. Deixamos nossas marcas nas árvores que plantamos, nas casas onde estivemos, ali fica registrada a nossa história. De uma maneira ou de outra, sabemos que nossa história fica escrita. Mas fica uma questão: que tipo de história estamos escrevendo? Meu desejo aqui e escrever uma historia bonita. “uma história que ajude os outros a escrever a própria história.” Guilherme Santos
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