
Minha tristeza e lágrimas me impossibilitam de ultrapassar o vidro que me separa da rua, que me separa destes rostos felizes. E, mesmo que o ultrapasse, nunca me adaptarei. Sou estranha, infeliz, diferente... Nunca serei igual a eles, porque minhas lágrimas me fazem quem eu sou: uma humana.
Não sou e nunca serei uma robô. Não sou perfeita, não sou feita de metal, meus curtos-circuitos são veias que passam milhões de hormônios que me fazem amar, chorar, sorrir...
Nunca terei um sorriso metálico ou uma voz perfeita. Sou imperfeita, não sou robô, mas sou real. E são minha imperfeições e diferenças que me fazem feliz... mesmo com lágrimas nos olhos.
Ana Luiza Pereira
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