terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Vida...

Sou uma vida seca,
a inocência ha muito perdi,
o meu olhar fita o nada,
o meu passado é de horror,
o presente é violento,
o futuro incerto.

Do amor
Conheço a ausência,
mas em compensação o desamor conheço bem,
pois está sempre presente.
O unico alívio que me faz esquecer o meu triste destino,
é aquela rapariga que existe em mim

Sou fraco,
frágil,
mais fingo e faço-me de forte,
violento,
para não ser estrago pela vida.
Tenho como morada somente a rua certeira,
nesta vida obscura.

Nas minhas mãos trago sempre a tristeza no
lugar de um brinquedo,
pois a infância a muito
perdi e esqueci.

Carinho!
Não conheço,
Mas os meus olhos já viram muitos horrores,
sonhos não os tenho,
porque da vida só vivo o pesadelo.

Sei que para muitos,
sou o lixo social,
mais não faz mal,
porque já estou embrutecido.

Pois a vida simplesmente esqueceu que existo,
a únca ambição que tenho,
é somente ser feliz ao lado daquela pessoa.
Assim sendo,
vivo sempre no limite da existência.

As vezes pergunto-me,
Deus o que sou?
Não ouço resposta por mais que deseje.

Então!


Penso.....
Sou apenas uma criança
que da vida até agora só conhece o lado negro do existir
Vivo na mais negra solidão

E tudo que desejo é somente um sorriso de amor,
um abraço para me acarinhar
E assim!
deixar essa minha triste história de vida para atrás.

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Amar talvez seja isso... Descobrir o que o outro fala mesmo quando ele não diz.

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PEDRA INDAIÁ-MG, MINAS GERAIS, Brazil
"Cada dia é preciso realizar um pouco mais do que se deve." (Frei Anselmo) Essa página e para partilharmos poemas, fotos, histórias e lembranças. As histórias e lembranças aqui postadas nos mostra que dia após dia, hora após hora, minuto após minuto estamos escrevendo a nossa história. Escrevemos nossa história no coração das pessoas com as quais nos relacionamos, com as pessoas da nossa família, da vizinhança, com as pessoas amigas e companheiras de caminhada. Escrevemos nossa história nos lugares onde vivemos. Deixamos nossas marcas nas árvores que plantamos, nas casas onde estivemos, ali fica registrada a nossa história. De uma maneira ou de outra, sabemos que nossa história fica escrita. Mas fica uma questão: que tipo de história estamos escrevendo? Meu desejo aqui e escrever uma historia bonita. “uma história que ajude os outros a escrever a própria história.” Guilherme Santos

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