sábado, 14 de abril de 2012

Viver de forma superficial ou intensa? Como fica a qualidade de vida?














A vida sinaliza para a necessidade de voltar para casa: o nosso EU. Um voltar com caráter amoroso e não egoísta. Observo que muitas pessoas estão anestesiadas e acabam vivendo na superficialidade. A demanda maluca do cotidiano acelera e contribui para essa vida rasa, onde não há muito espaço para estar consigo, conhecer melhor suas vontades e decidir pela melhor opção. Infelizmente, “somos levados” por isso ou aquilo…

Acabamos transportados para lugares sem identidade, empregos sem trabalho, relações sem amores, metas sem ideais, sentimentos sem sentido. A falta de conhecimento sobre nossas reais necessidades e o que nos faz felizes acaba gerando doenças físicas e emocionais, já que o distanciamento do Eu traz consigo consequências negativas em algum momento da vida.

Outros aspectos, como o consumismo, as pressões de uma sociedade voltada para aparências e o empobrecimento cultural em pleno século XXI acabam distanciando muitas pessoas do Belo, do Bem e do Bom. Isso tem reflexos pesadíssimos também no aspecto financeiro das famílias, como você bem sabe.

Pense um pouco e lembre-se de qual foi a última vez que você:

* Olhou para o céu;
* Expressou seu carinho para as pessoas que ama;
* Olhou no espelho e disse: “Você nasceu para dar certo!”;
* Ajudou alguém pelo simples prazer de colaborar;
* Pediu perdão;
* Trocou a tarde no shopping por um passeio no parque;
* Enfeitou a casa com flores;
* Decidiu pela saúde financeira e assumiu o controle da planilha doméstica;
* Rompeu com as amarras comportamentais que te prendiam no automatismo e foi fazer o que realmente valia a pena para você.

É preciso desenvolver uma relação mais real e saudável consigo, com o outro e com a natureza. Todos nós corremos o risco de cair na cilada de uma Vida Líquida, para usar a expressão do sociólogo Zygmunt Bauman, onde tudo é temporário. Nesse cenário, as pessoas sentem-se confusas no meio de tantas transformações e informações e acabam com a sensação de estarem perdendo sua condição humana.

Isso tudo “associado à proliferação dos apelos do consumo e sucesso, fazendo com que as pessoas mesmo angustiadas, perplexas e inseguras, estejam mais interessadas em escolher entre as diversas marcas de produtos e as mais infinitas ofertas, do que com sua condição de Ser e Estar no mundo”.

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Amar talvez seja isso... Descobrir o que o outro fala mesmo quando ele não diz.

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MINAS, Brazil
"Compreendi que VIVER é ser LIVRE... Que ter amigos é necessário... Que lutar é manter-se vivo. Apreendi que O TEMPO CURA... Que MAGOA PASSA... Que DECEPÇÃO NÃO MATA. Que hoje é reflexo de ontem... Que os VERDADEIROS amigos permanecem... Que os FALSOS, graças a Deus VÃO EMBORA... Que DOR FORTALECE. Aprendi que sonhar NÃO é fantasiar... Que a beleza não está no que vemos, e sim no que sentimos. Que o segredo da vida é VIVER."

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