terça-feira, 28 de setembro de 2010

REVOLTA

Meu livro de fantasmas

Sobreviveu! Relembro o que ninguém esqueceu

Loucas letras... Pintadas de côr do céu.

Eu só!

Em grandes gemidos

Envergonhados.

Carpitando

Como uma réu

Julgada sem um perdão.


Jamais esquecerei até ao fim

Dos tempos imputados em mim

A grande sobrevivente

De causas inocentes.


Em grande explosão

Ouço em alta voz

O meu coração.


Julgarão que parto

À aventura do furacão despeitado

Que num sopro de ar negou os restos

À destruição...

Do meu humilhado ser.

Maria Valadas

Pintura: Adolfo Payés

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Amar talvez seja isso... Descobrir o que o outro fala mesmo quando ele não diz.

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PEDRA INDAIÁ-MG, MINAS GERAIS, Brazil
"Cada dia é preciso realizar um pouco mais do que se deve." (Frei Anselmo) Essa página e para partilharmos poemas, fotos, histórias e lembranças. As histórias e lembranças aqui postadas nos mostra que dia após dia, hora após hora, minuto após minuto estamos escrevendo a nossa história. Escrevemos nossa história no coração das pessoas com as quais nos relacionamos, com as pessoas da nossa família, da vizinhança, com as pessoas amigas e companheiras de caminhada. Escrevemos nossa história nos lugares onde vivemos. Deixamos nossas marcas nas árvores que plantamos, nas casas onde estivemos, ali fica registrada a nossa história. De uma maneira ou de outra, sabemos que nossa história fica escrita. Mas fica uma questão: que tipo de história estamos escrevendo? Meu desejo aqui e escrever uma historia bonita. “uma história que ajude os outros a escrever a própria história.” Guilherme Santos

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