Pois é, que assunto cabreiro! Mas como gosto de escrever sobre o nosso cotidiano, de A a Z, tipo complexo vitamínico, este assunto também está na mira. A gente pode conhecer alguém pelos presentes que ela (pessoa) dá. E não quero dizer que se gaste os olhos da cara para presentear. Bom gosto, observação e imaginação: isso não sai caro.
Todos nós, em algum momento, já recebemos umas coisinhas, e que deu vontade de mandar de volta. Eu já tive este desejo; e várias vezes. Recebi cada coisinha mimosa... Lembro que eu olhei e fiquei com a triste sensação de ter sido tomada por débil mental. Sim, porque eu jamais usaria aquilo; faltou a pessoa ter me estudado um pouquinho.
Existem coisas acessíveis e de bom gosto. Muitas pessoas adoram presentear, gostam de escolher. O que importa não é o gesto de dar, mas de dar a coisa certa! Isso é que importa. Tem gente que compra sabendo que a criatura vai trocar, mas não estão nem aí... O negócio é resolver o problema rapidamente.
Sei que é difícil dar presentes: há o perigo de darmos um livro para quem não lê; dar roupa e a criatura achar brega; CD, e não encaixar no gosto... Sei que existem pessoas complicadas, e que nada serve; muitas vezes já tive vontade de enviar uma bomba! Sei deste lado também.
Tenho visto presentes dados no momento errado e pra pessoa errada, ufff! Já escutei várias vezes a frase Dou e que se vire: se gostar gostou, senão troca. PÔ! Tem carinho sobrando.
Mas, se estudarmos o estilo da pessoa não tem erro:
Ela gosta de MPB? Certo... Não pense em dar Beethoven!
Ela gosta de música clássica? Não pense em dar Chitãonzinho e Xororó.
Mas se ela amar música sertaneja... Dê-lhe o Xororó que ela ficará feliz. É Fácil.
Dar dinheiro é só aceitável entre pais e filhos. Pais sabem quanto podem dar e filhos sabem como está a situação lá no pedaço. Dar dinheiro só servirá para constrangimentos. Será sempre pouco; e logo entrará na banda larga. A família e os amigos dirão sempre que você é mi-se-rá-vel! Então não vale a pena.
Hoje existe o tal vale presente para facilitar as coisas; sei lá... a gente pode colocar mais em cima e está feita a festa para ambas as partes. E acaba a chorumela.
Talvez seja melhor assim antes que você receba a bandeja nº 1000 ou mais um dos tantos porta-retratos - que não temos mais onde socar tanta cara! E ainda temos de ser delicados e falsos para não mostrar o desapontamento:
- Óhhhhhhhhh!!! Que liiiiiindo, você adivinhou; como estou precisando!
Confesso a vocês que estou na turma dos que preferem não ganhar presentes; o que eu quiser, eu compro. Assim não dou trabalho a ninguém, não vou colocar em gavetas de repasse e não vou perceber que o troço foi comprado rapidinho, na obrigação social.
Nisso, os homens estão à nossa frente: dão flores e bombons! E estão cobertos de razão. Nunca serão mal vistos. São dois presentes delicados e de bom gosto. Antes assim.
Dá para dizer que presentear é questão de investigação. Ôh coisa bem difícil.
Mas na dúvida... MANDE FLORES!
"Semeia, semeia sempre, em todo terreno, em todo tempo, em todo lugar a boa semente. Com amor e interesse: como se estivesse semeando o próprio coração."
terça-feira, 23 de agosto de 2011
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Amar talvez seja isso... Descobrir o que o outro fala mesmo quando ele não diz.
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- "Cada dia é preciso realizar um pouco mais do que se deve." (Frei Anselmo) Essa página e para partilharmos poemas, fotos, histórias e lembranças. As histórias e lembranças aqui postadas nos mostra que dia após dia, hora após hora, minuto após minuto estamos escrevendo a nossa história. Escrevemos nossa história no coração das pessoas com as quais nos relacionamos, com as pessoas da nossa família, da vizinhança, com as pessoas amigas e companheiras de caminhada. Escrevemos nossa história nos lugares onde vivemos. Deixamos nossas marcas nas árvores que plantamos, nas casas onde estivemos, ali fica registrada a nossa história. De uma maneira ou de outra, sabemos que nossa história fica escrita. Mas fica uma questão: que tipo de história estamos escrevendo? Meu desejo aqui e escrever uma historia bonita. “uma história que ajude os outros a escrever a própria história.” Guilherme Santos
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