
As típicas características desses prisioneiros se dão na carência considerável de atenção e destaque. Diferem-se também pela sua fácil capacidade de fugir de suas angústias, medos, perturbações. Usando de meios fáceis, apetitosos e aparentemente “simples”.
Todos os prisioneiros se destacam pelos seus pontos fracos aparentemente fortes, desequilibrados e desafiadores, pois, mesmo estando em suas prisões, sempre querem cavar o maior buraco de sua cova. Cova essa que se solidifica de teias de orgulho, radicalidade e solidão.
Os prisioneiros têm famílias e mesmo assim se sentem desolados. Passam por jardins e gramas para pegarem as pedras, drogas, álcool, cigarros e êxtases. Sua demonstração de posição e personalidade se da pela linda e estridente morte de espírito, levando a uma agressão tanto física quanto moral
Conhece os prisioneiros?
Prisioneiros de vício, prisioneiros de uma ausência de verdade e posição.
Os jovens cada vez mais estão buscando essas prisões, buscando o prazer pelo prazer, o ter pelo ter, o conquistar por conquistar, o desafiar por desafiar...
A cada dia que passa as seduções e as promessas ilusórias fazem a cabeça desses “inocentes” jovens prisioneiros. Seja pelo álcool, desamor, infidelidade, prostituição...
A Convivência com esses prisioneiros é um desafio constante e desgastante, pois, para os encarcerados tudo não passa de uma diversão, mas para os telespectadores com funções de estruturas e alicerces familiares é uma constante luta e dor.
Até que ponto vale a pena ser prisioneiro de uma felicidade prisioneira?
Sharlys Jardim
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