terça-feira, 27 de março de 2012

TERCEIRA DOR...

Fili, quid fecisti nobis sic? ecce pater tinus
et ego dolentes quaerebamus te.
S. Luc., II, 48















V
Mendigo mas do teu Amor sublime,
Que ao pungente fulgor das Sete Espadas
Vem relembrar o inolvidável crime,
Através das esferas consteladas...

Fé, Esperança, Caridade, ungi-me,
Ó bênçãos da maior das Bem-Amadas!
Que eu me eleve a esse Amor que nos redime,
Ao clarão das virtudes consagradas...

Como a estrela de Efrata na sombria
Degolação dos Santos Inocentes,
Olhos, chorai as Dores de Maria.

E se dado vos for chorá-las, tanto
Que em lágrimas cegueis, mudas e crentes,
Bendita seja a noite desse pranto!

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Amar talvez seja isso... Descobrir o que o outro fala mesmo quando ele não diz.

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PEDRA INDAIÁ-MG, MINAS GERAIS, Brazil
"Cada dia é preciso realizar um pouco mais do que se deve." (Frei Anselmo) Essa página e para partilharmos poemas, fotos, histórias e lembranças. As histórias e lembranças aqui postadas nos mostra que dia após dia, hora após hora, minuto após minuto estamos escrevendo a nossa história. Escrevemos nossa história no coração das pessoas com as quais nos relacionamos, com as pessoas da nossa família, da vizinhança, com as pessoas amigas e companheiras de caminhada. Escrevemos nossa história nos lugares onde vivemos. Deixamos nossas marcas nas árvores que plantamos, nas casas onde estivemos, ali fica registrada a nossa história. De uma maneira ou de outra, sabemos que nossa história fica escrita. Mas fica uma questão: que tipo de história estamos escrevendo? Meu desejo aqui e escrever uma historia bonita. “uma história que ajude os outros a escrever a própria história.” Guilherme Santos

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