et ego dolentes quaerebamus te.
S. Luc., II, 48

V
Mendigo mas do teu Amor sublime,
Que ao pungente fulgor das Sete Espadas
Vem relembrar o inolvidável crime,
Através das esferas consteladas...
Fé, Esperança, Caridade, ungi-me,
Ó bênçãos da maior das Bem-Amadas!
Que eu me eleve a esse Amor que nos redime,
Ao clarão das virtudes consagradas...
Como a estrela de Efrata na sombria
Degolação dos Santos Inocentes,
Olhos, chorai as Dores de Maria.
E se dado vos for chorá-las, tanto
Que em lágrimas cegueis, mudas e crentes,
Bendita seja a noite desse pranto!
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